domingo, novembro 09, 2008

Eu vento




Eu quero o vento
Quero arder qual chama no ar
Onde arde o pensamento
Quero ferver por entre as brumas da tarde
Contradizendo o ar fresco da estação
Eu quero o vento e quero que ele me leve
Quero correr livre de olhos fechados, beijar a pele, saudar a quintessência da humanidade
Que o vento não vê, mas que eleva sentimentos qual passarinhos
Que o ar puro e branco da manhã sossegue o desnível de minha parca divindade
Que eu possa ver olhos nos olhos a invisível verdade de todos nós
E que meus pêlos se ericem junto aos cabelos das donzelas
Nós no grande uníssono com a natureza
Um grande todo na fluidez do tempo
Eis a verdade que só o vento sabe
Vento é ar em movimento
É prova cabal de que aquilo que não se vê
É o que mais pode nos tocar.

2 comentários:

Camila Sousa de Almeida disse...

aquilo que não se vê
É o que mais pode nos tocar.

adorei!

Anônimo disse...

um comentário a parte, mas qd eu comecei a ler lembrei daquela musica "eu quero uma casa no campo... tã nã! ..... "

nao?

kkkkkk

:*