terça-feira, julho 18, 2006

incon.

Fendas cavernosas
negras do passado
meu EU arquivado
como poderei entrar?
flutuo no jardim
sem poder tocar as rosas
sinto o aroma mas não vejo as cores
és tão denso quanto parece, negro mar de ilusões?
se és tão negro, donde vem essa luz com que as vezes me assinalas,
são meus ou teus olhos a piscar?
que tipo de vento agita tuas águas
enquanto te escuto no silêncio?
sussurrar de àguas são ondas ferozes...
eu, velejando no pequeno barco
estou a mercê de tuas inclinações vagas;
vagas procedentes de impressões parcas
da era em que não mais me vejo
como invisível cordão umbilical que nos ata
e expõe-nos a torto e a direito em costas desconhecidas
que o teu Deus te bendiga!

4 comentários:

Anônimo disse...

muito interessante!;p
muito bom!

Anônimo disse...

perguntas sem respostas...

as respostas sempre acabam aparecendo qd menos esperamos...

tudo volta pro lugar!

beeeijo quélia!

:*

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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