Todo mundo sentindo e eu aqui
Tomando goles de monotonia na estação de trem
Expurgando vômitos de inquietude pelos poros
e na lua que jorra culpa em meu copo
Se para lá ou para cá
Que importa?
Meu mundo danou-se
Restou esse alquebrado ser
Que escreve palavras rotas de enfado
Jogando cinza no imaginário alheio
Minha vida é uma patifaria rigorosa
Luar que chove na matéria anal dos substantivos femininos
Trago o traço de pirraça traçada
Pela mumificação de sorrisos impostos
Nada cobro
Eternizo-me na superfície do espelho
Um comentário:
Gostei! Do texto e da foto...
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