Na lisura de seus cabelos nítidos
De pureza infinda, há uma menina a bailar
De contornos adocicados, que serão sempre lembrados como o lado bom de toda história.
Estendo a mão, atravesso seu sorriso.
Provo das delícias de sua boca leve
Visito-lhe os recônditos mais ocultos
No entanto não ouso profanar-lhe a divindade
Pois para mim seus mistérios são feitos de melodia e arte.
E assim me purifico
Lá dentro onde tudo arde em segredo,
Lá onde a palavra não caiba
Quero amá-la de um amor maternal e em silêncio...
Menina de pele alva e quente
Possui uma alma quente que se contorce de vertigem
Perante as coisas da vida
E sabe o que é bom
E se entristece com os que são tristes sem perder a altivez do sangue azul que carrega em si.
Ela é toda azul, é luz azul, de um planeta azul.
Raio lunar que atravessa meu ser inteiro
Penso nela horas e horas, me transporto para longe, lá onde não existe o tempo...
Não consigo desvendá-la
Não preciso
Aqui de fora o que me resta é admirá-la
E isso basta.
3 comentários:
uui!
PS.: culpa do seu blog, queimei meu arroz... aff!
ôôô... mui belo.
Viva o lirismo doce! Pro inferno os corações secos que a toda emoção em carne lançam mão a criticar!
^^
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