segunda-feira, novembro 24, 2008



Na lisura de seus cabelos nítidos
De pureza infinda, há uma menina a bailar
De contornos adocicados, que serão sempre lembrados como o lado bom de toda história.
Estendo a mão, atravesso seu sorriso.
Provo das delícias de sua boca leve
Visito-lhe os recônditos mais ocultos
No entanto não ouso profanar-lhe a divindade
Pois para mim seus mistérios são feitos de melodia e arte.
E assim me purifico
Lá dentro onde tudo arde em segredo,
Lá onde a palavra não caiba
Quero amá-la de um amor maternal e em silêncio...
Menina de pele alva e quente
Possui uma alma quente que se contorce de vertigem
Perante as coisas da vida
E sabe o que é bom
E se entristece com os que são tristes sem perder a altivez do sangue azul que carrega em si.
Ela é toda azul, é luz azul, de um planeta azul.
Raio lunar que atravessa meu ser inteiro
Penso nela horas e horas, me transporto para longe, lá onde não existe o tempo...
Não consigo desvendá-la
Não preciso
Aqui de fora o que me resta é admirá-la
E isso basta.

3 comentários:

Anônimo disse...

uui!





















PS.: culpa do seu blog, queimei meu arroz... aff!

Ivan de Aragão disse...

ôôô... mui belo.
Viva o lirismo doce! Pro inferno os corações secos que a toda emoção em carne lançam mão a criticar!

Camila Sousa de Almeida disse...

^^