De manso jorrado vem o gozo
Nas circunferências bizarras do corpo
Nos espaços arcaicos
Nas cavernas absurdas da pele, se exprime o laço
Quanto mais cai, mais cresce
De lado
afago afoga
Ofegante arfada
Querenando, baloiçando os navios nágua
Subindo e descendo,
inspirar imenso , denso
De nuvens e cheiros mensuráveis
Em contorcionismo mágico
Tudo que se torce sente prazer
Como língua que sentiu sabor
No suco quente do fruto que se doou
Como corpo que achou em outro a vertigem própria
Dos seres que se balançam
O sumo do prazer de coqueiro é coco
Que vento vem e retorce
dança ritmada das vagas nas alcovas,
ou não
lá na escuridão
Dor e prazer se difundem ventre abaixo
Se confundem peitos, mãos, cabelos,
Gritos acima, em cima, por cima
Nem tudo que se contorce é dor
Nem tudo que é macio é travesseiro
Nos vultos que se movem
Mistura fina de lábios grossos e exploração
Sobre vivência
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Eu atendo vítimas de violência sexual. E, diferente do que você pode
imaginar (e eu mesma imaginei), não é tão pesado fazer isso. Pesadas são as
histórias,...
Há 8 anos
3 comentários:
erh.... hum.... é!
hahah
:* quélia!
Uouh... yeah... assim... veja bem...
hehehe haannn hehe...
hahahahaha
atualiza quélia!
:*
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