Sou de quem ama, culpa.
Pergunta entalada na garganta,
resposta ecoando nas paredes de um débil coração...
sou a força do não que se faz sim no silêncio prolixo do olhar
o avesso da indiferença...
sou trezentos anos de seu orgulho mal vivido
sou o que você não queria ser:
uma bandida.
Deflagrada em uma falsa inocência
um grito em seu silêncio,
o martírio fincado no seu prazer
o marco de sua autonomia,
alvo de um desejo amador
diferença reconciliadora que garante sua sanidade
entende? que sou o medo em seus cílios inquietos e
o nome do seu pecado?
a denúncia de seu crime,
aquela dorzinha em seu peito,
o amor escondido em seu leito...
a causa da sua guerra,
sua ideologia partidária
o sangue na sua batalha,
espada encravada em seu travesseiro
a doce música que lhe embala o sono
a imagem dos seus versos
eu sou os quatro cantos do seu universo!
sou eu assim...
um sem fim compulsório
meu ser, desprovido de mim
mergulhado em você...
2 comentários:
nao é rosa, mas tbm nao é cinza.
é marrombombom! (q deprimente este meu marrombombom, hehehehe)
beijo quéliazenha!
:*
gorn, mas tu nao eras o próprio amor, gorn?¬¬
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