No vício desenfreado der ser
Calco meus pés dia a dia
Na tenda da sobremorte
Ou na vivenda dos amados do Senhor
Fui intimada a comparecer
Lobos e homens confundem meus olhos
Ao calcular tamanho risco
E sua origem
Perdi-me pelo caminho
E na audácia de livrar-me de mim mesma
Perco-me com meus botões
É que já fui condenada à prisão
Da qual sou chave
Repetindo toda noite:
Livra-me, livra-me !
Pôs-me um jugo na mocidade
Me fartarei da afronta
Até que Ele venha
Está escrito na parede dessa cela
Teus santos já o disseram
Quem seria eu para também pedir?
Mais uma vez ainda ouso dirigir-te a voz: Livra-me!
Debaixo de que sangue me encobrirei
Se tudo que toco é imundo? Ou torna-se.
Será muita ousadia pedir que Ele me retire dessa casa?
E não teria essas lâmpadas queimadas...
Nem mais que suportar esse cheiro abafado
Que acusam noite eterna
Seria um pássaro a voar para o sol
Rente ao mar
Não, não me leve a sério agora...
Só na medida em que me basta
Sofro crise de abstinência
Maior que essa não haveria
Quero livrar-me da droga que me tornei
Só que não posso!
Meu nome é minha algema
Minha vida, meu grilhão.
4 comentários:
Hummm
livra-te de fazer escritos assim.. kkkk... onde estao os rosinhas na tua vida? ô mundo cor de rosa é muito bom tbm! ;D
beijo quéliazenha!
:*
Porra de rosinha... o inicio e o final ficaram bárbaros, algumas partes do desenvolvimento não ficaram no mesmo nível, mas gostei muitoooo...
hehehehehhe hahahhahahahhahhahhehheheheehehhehehe
"Porra de rosinha?" ¬¬
olha a boca!
viva as opiniões diferentes! \o/
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