segunda-feira, junho 26, 2006

25/06/06


No vício desenfreado der ser

Calco meus pés dia a dia

Na tenda da sobremorte

Ou na vivenda dos amados do Senhor

Fui intimada a comparecer

Lobos e homens confundem meus olhos

Ao calcular tamanho risco

E sua origem

Perdi-me pelo caminho

E na audácia de livrar-me de mim mesma

Perco-me com meus botões

É que já fui condenada à prisão

Da qual sou chave

Repetindo toda noite:

Livra-me, livra-me !

Pôs-me um jugo na mocidade

Me fartarei da afronta

Até que Ele venha

Está escrito na parede dessa cela

Teus santos já o disseram

Quem seria eu para também pedir?

Mais uma vez ainda ouso dirigir-te a voz: Livra-me!

Debaixo de que sangue me encobrirei

Se tudo que toco é imundo? Ou torna-se.

Será muita ousadia pedir que Ele me retire dessa casa?

E não teria essas lâmpadas queimadas...

Nem mais que suportar esse cheiro abafado

Que acusam noite eterna

Seria um pássaro a voar para o sol

Rente ao mar

Não, não me leve a sério agora...

Só na medida em que me basta

Sofro crise de abstinência

Maior que essa não haveria

Quero livrar-me da droga que me tornei

Só que não posso!

Meu nome é minha algema

Minha vida, meu grilhão.

4 comentários:

Anônimo disse...

Hummm

livra-te de fazer escritos assim.. kkkk... onde estao os rosinhas na tua vida? ô mundo cor de rosa é muito bom tbm! ;D

beijo quéliazenha!

:*

Anônimo disse...

Porra de rosinha... o inicio e o final ficaram bárbaros, algumas partes do desenvolvimento não ficaram no mesmo nível, mas gostei muitoooo...

Anônimo disse...

hehehehehhe hahahhahahahhahhahhehheheheehehhehehe

Anônimo disse...

"Porra de rosinha?" ¬¬

olha a boca!

viva as opiniões diferentes! \o/