
Eu sinto a falta dos perfumes do centro
das lojas velhas
das frutas podres
meu paladar arcaico é uma velha nostálgica moribunda
Sou velho lobo do mar
ando pelo mercado a oferecer meu pescado
desejoso das ervas finas do amor
os escalda-pés, os banhos matutinos
contudo me aproximo da relva domingo de manhã
e dou meus últimos suspiros...
perante a exuberância do sol eu dito: não morrerei de amor
e ele consente
um cumprimento leve entre velhos conhecidos
Um comentário:
q cinza.
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