Já não há afagos de pai por essas noites mestras
Onde segundos de reflexão breve
Iluminam a paisagem da solidão
Amanhecer de sonho jamais eqüidistante
Ao caos suplantado...
Por essas noites mestras não há apelo
Mas há a tolerância agindo silenciosamente
No intervalo da letra.
Há calmaria na escuridão da indiferença
Flor de amizade que se abre junto à porta da sala de estar sossegada
Entre páginas ainda por escrever...
Acredita-se por essas noites mestras
Na primavera do frio
E por essas noites os mestres nos ensinam
A dissonância harmônica que acontece quando
Juntam-se o êxtase e a fome de querer sempre mais.
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