terça-feira, julho 29, 2008

segundo


Macio, suave e plácido vem aos poucos

No tom da música simbólica do momento

Invade vibrante

Percorre tenaz

Cobra rastejante em meu corpo flamejante

E os poros se abrem quais ouvidos

Ouvidoria de penas delirantes

Arrepio sufocante

Cotovia ondulante

À deriva lá se vai o desejo migrante

Mas o mar é morto

Amar é maré

Maremoto de ansiedades idealizadas

Onde os corpos caem...

No enredo das delicias, sílabas e entrelinhas

Decifradas, entrelaçam dor e coisa

Mãos que seguram...

Pés que pisam...

Cores que versam...

Cabeças se erguem estupefatas

Quando as palavras silenciam

Nos lábios arquejantes

É o amor dilacerante


Um comentário:

Anônimo disse...

Carolina Menezes diz:
meio erotico neh?
Carolina Menezes diz:
totalmente pro lado amoroso
Carolina Menezes diz:
quélia tu escreve bem
Carolina Menezes diz:
transforma algo q poderia ser vulgar em poesia pura
Carolina Menezes diz:
tu é super direta e objetiva, mas é suave ao mesmo tempo e chega a ser doce.

adoro quélia

:*