Macio, suave e plácido vem aos poucos
No tom da música simbólica do momento
Invade vibrante
Percorre tenaz
Cobra rastejante em meu corpo flamejante
E os poros se abrem quais ouvidos
Ouvidoria de penas delirantes
Arrepio sufocante
Cotovia ondulante
À deriva lá se vai o desejo migrante
Mas o mar é morto
Amar é maré
Maremoto de ansiedades idealizadas
Onde os corpos caem...
No enredo das delicias, sílabas e entrelinhas
Decifradas, entrelaçam dor e coisa
Mãos que seguram...
Pés que pisam...
Cores que versam...
Cabeças se erguem estupefatas
Quando as palavras silenciam
Nos lábios arquejantes
É o amor dilacerante
Um comentário:
Carolina Menezes diz:
meio erotico neh?
Carolina Menezes diz:
totalmente pro lado amoroso
Carolina Menezes diz:
quélia tu escreve bem
Carolina Menezes diz:
transforma algo q poderia ser vulgar em poesia pura
Carolina Menezes diz:
tu é super direta e objetiva, mas é suave ao mesmo tempo e chega a ser doce.
adoro quélia
:*
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