O vento entrou pela janela
São as aves de Órion,
Carícia de asas singulares em minha sala, vejo
E no fundo de uma alma letárgica
sentada em sentinela,
Só teu canto acalenta a dor
O canto triste como o vento
Avisou meus olhos da chegada da chuva
Cheiro de terra molhada mistura pingo do céu
Com água que dos olhos caem...
É o céu do Órion trazendo saudade para o meu céu
Saudade que não se esvai nunca de meus poros brancos,
Brancos como tua tez aveludada
Impregnada nos lençóis que envolvem este corpo sideral
Lua nua, Vênus tua
Faz de mim plano para as estrelas do teu céu
Faz fugir palavra na imensidão cósmica do teu sorriso de esfinge,
Caminho de faraós e reis
que sucumbiram ante a grandeza silenciosa dos teus arcos refletidos
perante aos quais me debruço agora
como em prece favorita
como alguém que canta o sol em noite de estrela...
Assim vamos passando nós na alvorada dos tempos
um templo em cada um de nós
Em mim
Em ti
E nas aves de Órion...
4 comentários:
Daj mi orion lady!
deixa sempre a janela aberta... ;)
=*
saudades hein quélia... oq isso nao faz c uma pessoa.... kkkkk :P
caramba! as "tres marias" nada mais é q o centro de orion.. nao sabia disso!! ta vendo?!.. nao gosto de comentar de coisas q nao sei, mas obrigada, aprofundou meus conhecimentos teu blog kkkk...
e eu gosto mt das 3 marias, tenho elas na minha perna! hahaha...
tá tá...
beee :*
Salve o Templo das estrelas!
=D
acho que estamos encontrando a autenticidade que lhe tinha dito.
beijo, gordenha! x***
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