segunda-feira, abril 21, 2008

ecos do Eu Sou


Eu sou o pássaro da liberdade

a ave que se alteia acima da nuvem da saudade

asa do sobrevôo da vitória

Eu sou o fim da ilusão

Eu sou a nuvem e a montanha se enlaçando no horizonte

Eu sou o parto da liberdade azul

filha da manhã celeste com o anil singular nos olhos de quem semeia paz

Sou a corrida selvagem do cavalo branco, a corrida verde, a brisa fresca,
a notícia alegre, o cantar do bem te vi...

infinita como o dedo e a aliança...Eu sou uma com o mar...Eu beijo a calma,

abraço o tempo e a tudo e todos digo olá

o trovão é minha voz que o passarinho bem traduz

a lava vulcânica é meu pulsar, que a pétala da flor desabrocha

a verdade seca que a chuva molha

o nascer do sol que anoitece a dúvida

o amargo que se tornou doce entre a lágrima e o riso

sal jogado na areia...

Eu sou a mulher ferida que canta pra espalhar luz no fim da tarde

aquela que faz o pesar ir-se embora com o pôr do sol...

Eu sou o cabelo negro do luar de ontem,

Eu sou,

Eu sei,

Eu serei,

Sereia no éter nu
Eterno da mente...

Um comentário:

Anônimo disse...

q sereno...

:*